Blog destinado às turmas E e F do 10º Ano de Português da Escola Secundária de Benavente
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Mário Sá-Carneiro por Adriana Calcanhoto
Como eu não possuo por Ellana Catapreta
Tarefa Final - Leitura ilustrada do poema "Quasi"
Maria Secu, Ana Teresa Silva e Daniela Monteiro - 10º F
Tarefa Final - Leitura Ilustrada do poema "O Amor"
Cíntia Carapeta, João Pereira e Vânia Morgado 10º E
Tarefa Final - Leitura Ilustrada do poema "Nossa Senhora de Paris"
Joana Paz, Rute Silva e Tiago Pereira - 10º E
Tarefa Final - Leitura ilustrada do Poema "Esperança"
Inês Grazina, Gonçalo Laureano e Dora Silva - 10º E
Tarefa Final - Leitura Ilustrada do poema "Quasi"
Mafalda Duarte, Raquel Oliveira e Patrícia Oliveira - 10º E
Tarefa Final - Leitura Ilustrada de "Último Soneto"
Ana Rita Silva, Gonçalo Gonçalves e Ruben da Rosa - 10º F
Tarefa Final - Leitura Ilustrada do poema "Epígrafe"
Pedro Patrício, Kateryna Malovichko, Bernardo Torres - 10º E
Tarefa Final: Leitura ilustrada do poema "Álcool"
Ana Isabel Nunes, José Tiago Fernandes e Eduardo Batista - 10º E
Tarefa Final - Leitura Ilustrada do poema "Além-Tédio"
Claúdia Liberato, Jessica Carneiro e Margarida Ribeiro - 10º F
Tarefa Final - Leitura Ilustrada de "O Recreio"
Diogo Santos, Simão Casaca e Tiago Rodrigues - 10º F
Mário de Sá Carneiro viveu no seculo XX, datando o seu nascimento no dia 19/5/1890. Dado o seu nascimento encontrou vários problemas na sua terra, Portugal, um pais antigo que queria seguir o exemplo da europa, sem o conseguir. Estudou em Paris, onde publicou os seus primeiros poemas, dispersão. Regressou a Portugal em 1915. Nesse mesmo ano escreve a revista ORPHEU com Fernando Pessoa. Em 1916 volta a Paris, mas por motivos financeiros e mentais, abandona os estudos, tendo tambem problemas com o seu pai. Suicidou-se a 26/4/1916, enviando os seus ultimos poemas a Fernando Pessoa.
ResponderEliminarMário Sá Carneiro viveu no século XX, ele nasceu em Lisboa em 1890. Ao longo da sua vida debateu-se com vários problemas, um deles foi a morte da sua mãe quando fez os 2 anos de idade. Viveu com os seus avós, mas sempre teve uma paixão por Paris, acabando por ir estudar para lá, onde descobriu a sua capacidade literária. Publicando os primeiros poemas escritos por ele. Ele desde os seus tempos de juventude teve dificuldades em viver em sociedade acabando por suicidar-se em 1916. Deixando os seus poemas ao seu amigo Fernando Pessoa. Onde ele os editou.
ResponderEliminarMário de Sá-Carneiro nasceu em Lisboa em 19 de maio de 1890. Aos 2 anos, ficou orfão de sua mãe. Como o seu pai iniciou uma vida de viagens, os seus avós encarregaram-se de ficar com ele. Frequentou várias faculdades. Em paris, publicou algumas das suas obras.
ResponderEliminarDevido às dificuldades presentes ao longo da sua vida, Mário de Sá-Carneiro acaba por suicidar-se em 24 de Abril de 1916, deixando os seus poemas a fernando Pessoa.
nascido em lisboa 19 de maio 1890, Mário de Sá-Carneiro aos 2 anos de idade, ficou arfão perdendo a sua mãe. vivieu com os avós ate que parteu para Paris onde estudou e publica algumas das obras dele.
ResponderEliminarNo dia 24 de abril de 1916 Mário de Sá-Carneiro suicida-se, deixando para o sue amigo Fernado Pessoa os seus poemas.
nascido em lisboa 19 de maio 1890, Mário de Sá-Carneiro aos 2 anos de idade, ficou arfão perdendo a sua mãe. vivieu com os avós ate que parteu para Paris onde estudou e publica algumas das obras dele.
ResponderEliminarNo dia 24 de abril de 1916 Mário de Sá-Carneiro suicida-se, deixando para o sue amigo Fernado Pessoa os seus poemas.
Mario de Sá Carneiro nasceu em Lisboa numa família da alta-burguesia em 1890. Com apenas dois anos faleceu-lhe a mãe, seu pai partiu em viagens e deixou-o com os seus avós. Estudou na Faculdade de Coimbra tentando tirar o curso de Direito, mas não o finalizou. Em Coimbra conheceu Fernando Pessoa ficando a ser seu grande amigo. Partiu para Paris tendo como objectivo tirar o curso de Direito na Sorbonne. Em Paris teve uma vida de diversão sem ligar aos estudos. Durante a sua vida escreveu várias obras como “Orpheu”, publico “A Confissão de Lúcio” e “ Dispersão”, entre outros.
ResponderEliminarEm 1916, Mário de Sá Carneiro morreu com apenas 26 anos.
O poema "Álcool" de Mário de Sá Carneiro relata a sua vida boémia em Paris. Este poema refere o estado a que o álcool o deixava, por vezes ficando completamente alcoolizado.
Mário Sá-Carneiro viveu durante o séc. XX, tendo nascido a 19 de Maio de 1890 e morrido a 24 de Abril de 1916.
ResponderEliminarAos 2 anos,a mãe de Mário Sá-Carneiro morre, ficando ele órfão.
Sá-Carneiro inicia a sua vida de escritor, ao redigir o jornal escolar "O Chinó".
Em 1991, foi viver para a cidade de Paris visto estar saturado da sua vida na cidade de Lisboa. E em 1914, publica o seu primeiro trabalho de poesia intitulado "A Dispersão".
Regressa em 1915 a Lisboa, onde se junta a Fernando Pessoal e alguns colegas que iriam lançar o "Orpheu".
Depois volta para Paris, onde se começa a agravar a sua vida financeira, e devido a este factor o sujeito poético suicida-se em 1916.
- " Sete canções de declínio
Meu alvoroço de oiro e lua
Tinha por fim que transbordar...
- Caiu-me a Alma ao meio da rua,
E não a posso ir apanhar! "
Este poema para mim revela a angústia que o sujeito poético vivia, realçando a sua frustração do seu tipo de vida, visto que, ao longo da sua vida tinha sofrido diversos problemas. Não se sentindo assim, Mário Sá-Carneiro, capaz de ter uma vida decente.
Mário de Sá-Carneiro (1890-1916), poeta português do séc. XX, órfão de mãe, viveu com os avós a partir dos dois anos de idade, em Lisboa, sendo que o pai estava na vida militar. Desde muito novo que tem tendência para a escrita e leitura, começou a interessar-se e a traduzir obras de escritores como Goethe e Schiller.
ResponderEliminarAo estudar na Faculdade de Direito, em Coimbra, conhece Fernando Pessoa - que foi das pessoas que mais o marcaram, tendo ajudado na obra e confidenciado o seu estado espírito quando estava fora.
A angústia, a vida boémia, o desespero, a vida que não lhe agradava foram os temas da sua obra, que acabaram por o levar ao suicídio.
O poema "Além-tédio" dá a transparecer a confusão, o vazio, a angústia por parte do sujeito poético em não ter a vida que desejava.
Mário de Sá-Carneiro viveu ao longo século XX em Lisboa. Nasceu a 19 de Maio de 1890 e faleceu a 24 de Abril de 1916.
ResponderEliminarQuando este tinha apenas dois anos de idade, a sua mãe morre e o seu pai parte em viagem. Ficando orfão de mãe, Mário de Sá-Carneiro fica entregue aos avós.
Mais tarde, Entra na faculdade de Coimbra no curso de Direito, mas este nao foi bem sucedido acabando por nao o finalizar. É na faculdade de Coimbra que este conhece Fernando Pessoa, com o qual acaba por construir uma grande amizade.
O sujeito poético começa a sua carreira como escritor dirigindo um jornal escolar "O chinó".
Cansado da sua vida em Lisboa, em 1991 este parte para Paris onde publica o seu primeiro livro de poesia " A diperssão ".
Anos mais tarde volta a Lisboa onde publica "orpheu" (juntamente com Fernando Pessoa)e "A confissão de Lúcio".
Farto da sua pobre vida, em 1916 Mário de Sá-Carneiro suicída-se.
O poema "Álcool" retrata a sua vida miserável enquanto esteve em Paris, pois o sujeito poético acaba por se meter no Álcool.
Mário de Sá-Carneiro nacseu no ano de 1890 e faleceu no ano de 1916. Nesta fotobiografia podemos ver fotografias que desde o primeiro momento as identificamos com o poeta, mas também há fotografias que não as identificamos logo mas depois de alguns momentos a observá-las e a reflectir sobre elas podemos ver que essas fotografias relatam a forma como o poeta se sentia na altura.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar19 de Abril 2010
ResponderEliminar1.O sujeito poético viveu na Época Clássica: Período Arcádico, Período Maneirista e Barroco.
2.O poeta vive em França Paris e depois passa viver em Portugal, o que marcou uma enorme diferença entre paris, que era uma cidade muito renovada era uma cidade mais luxuosa na altura. E a seguir quando passou viver para Portugal reparou em muitas diferenças, Portugal na altura atrasava se no modernismo e as renovações e tudo o que estava lhe fazer muita falta. Ele começou a habituar se ao pais e gostar cada vez mais de todo o que o pais lhe oferecia.
3. Serradura
A minha vida sentou-se
E não há quem a levante,
Que desde o Poente ao Levante
A minha vida fartou-se.
E ei-la, a mona, lá está,
Estendida, a perna traçada,
No indindável sofá
Da minha Alma estofada.
Pois é assim: a minha Alma
Outrora a sonhar de Rússias,
Espapaçou-se de calma,
E hoje sonha só pelúcias.
Vai aos Cafés, pede um bock,
Lê o <> de castigo,
E não há nenhum remoque
Que a regresse ao Oiro antigo:
Dentro de mim é um fardo
Que não pesa, mas que maça:
O zumbido dum moscardo,
Ou comichão que não passa.
Folhetim da <>
Pelo nosso Júlio Dantas ---
Ou qualquer coisa entre tantas
Duma antipatia igual...
O raio já bebe vinho,
Coisa que nunca fazia,
E fuma o seu cigarrinho
Em plena burocracia!...
Qualquer dia, pela certa,
Quando eu mal me precate,
É capaz dum disparate,
Se encontra a porta aberta...
Isto assim não pode ser...
Mas como achar um remédio?
--- Pra acabar este intermédio
Lembrei-me de endoidecer:
O que era fácil --- partindo
Os móveis do meu hotel,
Ou para a rua saindo
De barrete de papel
A gritar <>...
Mas a minha Alma, em verdade,
Não merece tal façanha,
Tal prova de lealdade...
Vou deixá-la --- decidido ---
No lavabo dum Café,
Como um anel esquecido.
É um fim mais raffiné.
Mário de Sá-Carneiro
4. Escolhi esse problema porque demonstra perfeitamente como o sujeito poético era socialista, adorava o seu pais, adorava viajar e tem conhecimento experimental de muitos países onde costumava viver algum tempo ou simplesmente passava por esses países.
O poema que mais gostei foi:
ResponderEliminar“Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
É com saudades de mim”
Escolhi-o porque me desperta curiosidade, bem como sinto que não o consigo descodificar por inteiro, mas mesmo assim identifico-me directa e indirectamente com ele, sendo para mim, dos que vi, o mais bonito e diferente.
Mário de Sá-Carneiro nasceu em 1890, e quando tinha dois anos ficou orfão de mãe, e mais tarde o seu pai parte em viagem deixando-o com os avós e com uma ama.
ResponderEliminarEm 1902 começa a escrever poesia e em 1904 o seu pai ja regressado dos Estado Unidos leva-o a conehcer Paris, Suíça e Itália.
Sá-Carneiro acaba por entrar na Faculdade de Coimbra, no curso de direito, curso esse que acaba por não finalizar, na faculdade conhece Fernando Pessoa com quem acabar por contruir uma grande amizade.
Começar por dirigir um jornal escolar, mas em 1991 parte para Paris, pois estava farto de vida de Lisboa. É em Paris que publica o seu primeiro livro poético.
Em 1916 acaba por se suicidar, por estar farto da vidade de pobre.
Como eu não pussuo
Olho em volta de mim. Todos possuem -
Um afecto, um sorriso ou um abraço.
Só para mim as ânsias se diluem
E não possuo mesmo quando enlaço.
Roça por mim, em longe, a teoria
Dos espasmos golfados ruivamente;
São êxtases da cor que eu fremiria,
Mas a minh’alma pára e não os sente!
Quero sentir. Não sei… perco-me todo…
Não posso afeiçoar-me nem ser eu:
Falta-me egoísmo para ascender ao céu,
Falta-me unção pra me afundar no lodo.
Não sou amigo de ninguém. P’ra o ser
Forçoso me era antes possuir
Quem eu estimasse – ou homem ou mulher,
E eu não logro nunca possuir!…
Castrado de alma e sem saber fixar-me,
Tarde a tarde na minha dor me afundo…
Serei um emigrado doutro mundo
Que nem na minha dor posso encontrar-me?…
Como eu desejo a que ali vai na rua,
Tão ágil, tão agreste, tão de amor…
Como eu quisera emaranhá-la nua,
Bebê-la em espasmos de harmonia e cor!…
Desejo errado… Se a tivera um dia,
Toda sem véus, a carne estilizada
Sob o meu corpo arfando transbordada,
Nem mesmo assim – ó ânsia! – eu a teria…
Eu vibraria só agonizante
Sobre o seu corpo de êxtases doirados,
Se fosse aqueles seios transtornados,
Se fosse aquele sexo aglutinante…
De embate ao meu amor todo me ruo,
E vejo-me em destroço até vencendo:
É que eu teria só, sentindo e sendo
Aquilo que estrebucho e não possuo.
Mário de Sá-Carneiro(19/5/1890;26/4/1916).Aos dois anos fica órfão de mãe ficando entregue ao cuidado dos avós passando grande parte da infância com eles.Inicia-se na poesia com doze anos, sendo que aos quinze já traduzia Victor Hugo,com dezenove anos vai para a Faculdade de Direito.Aí conhece o seu melhor amigo Fernando Pessoa.Desiludido com a Faculdade de Direito vai para Paris estudar mas voltaria a Lisboa em 1914 devido à deflagração de um conflito.Regressa a Paris no verão de 1915 onde ficou o resto de sua vida.Uma vez que a vida que trazia não lhe agradava isso conduzi-lo ao seu suicídio em 26/4/1916.Morrendo assim com apenas vinte e seis anos.Antes de morre tinha escrito cartas ao seu amigo Fernando Pessoa a contar como a sua vida era má.O poema que mais gostei foi o "Como eu não pussuo".
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMário de Sá Carneiro, poeta ilustre português do final do século XIV e XX, um dos muitos que usaram o modernismo como vertente poética nestes anos, vertente essa que introduzira juntamente com outros colegas de profissão em Portugal. A inconstante situação social e emocional, e a viagem a Paris, parecem ser na minha opinião os aspectos que mais influenciaram a sua escrita. Um dos poemas que pode mostrar a primeira e mais forte influencia na sua escrita pode muito bem ser o Além tédio:
ResponderEliminarNada me expira já, nada me vive
Nem a tristeza nem as horas belas.
De as não ter e de nunca vir a tê-las,
Fartam-me até as coisas que não tive.
Como eu quisera, enfim de alma esquecida,
Dormir em paz num leito de hospital...
Cansei dentro de mim, cansei a vida
De tanto a divagar em luz irreal.
Outrora imaginei escalar os céus
À força de ambição e nostalgia,
E doente-de-Novo, fui-me Deus
No grande rastro fulvo que me ardia.
Parti. Mas logo regressei à dor,
Pois tudo me ruiu... Tudo era igual:
A quimera, cingida, era real,
A própria maravilha tinha cor!
Ecoando-me em silêncio, a noite escura
Baixou-me assim na queda sem remédio;
Eu próprio me traguei na profundura,
Me sequei todo, endureci de tédio.
E só me resta hoje uma alegria:
É que, de tão iguais e tão vazios,
Os instantes me esvoam dia a dia
Cada vez mais velozes, mais esguios...
___
Palavras dele, para que minhas.
Mário Sá-Carneiro nasceu na capital portuguesa, a 19-05-1890. Ficou órfão muito cedo, apenas aos dois anos de idade, quando a sua mãe faleceu.
ResponderEliminarA sua vida na literatura é iniciada quando começa por dirigir o jornal escolar "O Chinó".
Em 1991, o poeta cansa-se da vida lisboeta e parte para Paris. Regressa depois a Lisboa durante algum tempo, voltando novamente para Paris onde acaba por se suicidar, a 26-04-1916.
Esperança
isto de sonhar bom para diante
eu sei-o de cor.
Até reparo que tenho só esperança
nada mais do que esperança
pura esperança
esperança verdadeira
que engana
e promete
e só promete.
Esperança:
pobre mãe louca
que quer pôr o filho morto de pé?
Esperança
único que eu tenho
não me deixes sem nada
promete
engana
engano que seja
engana
não me deixes sozinho
esperança.
De todos os poemas que tive oportunidade de ler do poeta Mário Sá Carneiro, "Esperança" foi um dos meus favoritos pois, a meu ver, o sujeito poético sempre foi alguém esperançoso e sonhador mas, naquela altura, sentia-se fraquejar, pedindo ajuda para poder continuar a ser como sempre foi.
Tiago: è verdade que o Sá Carneiro tinha suicidado em França por ter vida difícil, e não conseguir ter aquilo que desejava a ter na vida..
ResponderEliminarMário Sá Carneiro nasceu no final do século XIX e sendo influenciado por potas como Garett. Enquanto teve em Paris, levou a nova poesia para Portugal.
ResponderEliminarMário de Sá-Carneiro é natural de Lisboa e viveu entre os anos 1890 e 1916. Perdeu a mãe quando tinha apenas dois anos, o que o levou o passar grande parte da sua infância na Quinta da Vitória (Camarate). Foi um escritor bastante conhecido e conceituado. Em certa altura as suas crises sentimentais e financeiras agravaram-se e a 26 de Abril de 1916, Sá-Carneiro suicidou-se, chamando para testemunhar a sua morte José Araújo que mais tarde descreveu esta dramética cena.
ResponderEliminarDe alguns dos poemas que li, escritos por Mário de Sá-Carneiro, o que mais gostei foi "Fim", porque o sujeito poético passou a ideia de que ele não queria, de maneira alguma, que tivessem pena dele, não queria que lhe dessem importância por se ter suicidado, mas sim pelo trabalho que desempenhou em vida.
Mário de Sá-Carneiro nasceu a 19 de Maio de 1890, em Lisboa e suicidou-se a 26 de Abril de 1916, em Paris. Ficou órfão de mãe aos dois anos e foi entregue à sua avó, pelo pai, devido à sua vida militar. Passou a sua infância numa quinta, em Camarate.
ResponderEliminarConheceu Paris, devido às viagens que realizou com o seu pai.
Em 1904 deixou a quinta de Camarate e rumou até Calçada do Carmo para frequentar o Liceu do Carmo, onde conheceu António Ferro e Augusto Cunha.
Em meados de 1908 fundou o jornal "Orpheu". Em 1911 terminou o liceu e entrou para Direito na Universidade de Coimbra, mas não chegou a terminar o curso.
Em 1913, vai para Paris e ínicia uma correspondência com Fernando Pessoa. É em Paris que Sá-Carneiro escreve a maioria das suas obras.
Mário de Sá-Carneiro suicida-se com estricnina devido a tormentos e paixões.
O poema que mais gosto de Mário de Sá-Carneiro é "Quase".
Mário Sá Carneiro nasceu no final do século XIX. Com vinte anos indo para Paris ver a cidade moderna e a nova poesia na altura e manda para Portugal
ResponderEliminarMário de Sá-Carneiro nasceu a 19 de Maio de 1890, contudo era um homem infeliz pois a vida não lhe deu nada do que desejava.
ResponderEliminarVai para Paris onde o pai lhe paga um curso de advocacia, que nunca chega a tirar, pois entrega-se a vida boémia onde se sentia mais realizado.
Publica durante a sua estadia em Paris algumas obras como A confissão de Lúcio ou Dispersão.
Suicida-se a 26 de Abril de 1916, com vários frascos de estricnina.
O poema que mais gostei foi 2estatua falsa", pois na minha opinião é onde o poeta mostra melhor que não está satisfeito consigo.
Mário de Sá Carneiro nasceu a 19 de Maio de 1890,em Lisboa. Aos dois anos de idade Mário de Sá Carneiro ficou orfão de mãe e em 1894, o seu pai iniciou uma vida de viagens deixando o seu filho com os avós e uma ama na Quinta da Vitória, em Camarate. A sua infância e a sua adolescência foram marcadas pela solidão. Em 1902, começou a escrever poesia entrando mais tarde na faculdade de Coimbra mas nao finalizou o seu curso. Mário de Sá Carneiro começou a sua carreia como escritor através de um Jornal Escolar.
ResponderEliminarMário de Sá Carneiro suicidou-se a 26 de Abril de 1916, em Paris.
O poema que mais gostei foi:"Como eu não possuo"
Olho em volta de mim. Todos possuem —
Um afecto, um sorriso ou um abraço.
Só para mim as ânsias se diluem
E não possuo mesmo quando enlaço.
Roça por mim, em longe, a teoria
Dos espasmos golfados ruivamente;
São êxtases da cor que eu fremiria,
Mas a minh’alma pára e não os sente!
Quero sentir. Não sei… perco-me todo…
Não posso afeiçoar-me nem ser eu:
Falta-me egoísmo para ascender ao céu,
Falta-me unção pra me afundar no lodo.
Não sou amigo de ninguém. Pra o ser
Forçoso me era antes possuir
Quem eu estimasse — ou homem ou mulher,
E eu não logro nunca possuir!…
Castrado de alma e sem saber fixar-me,
Tarde a tarde na minha dor me afundo…
Serei um emigrado doutro mundo
Que nem na minha dor posso encontrar-me?…
Como eu desejo a que ali vai na rua,
Tão ágil, tão agreste, tão de amor…
Como eu quisera emaranhá-la nua,
Bebê-la em espasmos de harmonia e cor!…
Desejo errado… Se a tivera um dia,
Toda sem véus, a carne estilizada
Sob o meu corpo arfando transbordada,
Nem mesmo assim — ó ânsia! — eu a teria…
Eu vibraria só agonizante
Sobre o seu corpo de êxtases doirados,
Se fosse aqueles seios transtornados,
Se fosse aquele sexo aglutinante…
De embate ao meu amor todo me ruo,
E vejo-me em destroço até vencendo:
É que eu teria só, sentindo e sendo
Aquilo que estrebucho e não possuo.
1. Mário Sá carneiro nasceu a 19 de Maio de 1890, aos 2 anos perdeu a sua mãe e ficou aos cuidados dos seus avós, pois o seu pai não tinha tempo para cuidar dele devido à sua vida militar.
ResponderEliminarPor vezes seu pai levava-o em viagens onde ganhou uma paixão por Paris.
Estudou na Faculdade de Coimbra tentando tirar o curso de Direito, mas não o finalizou. É na faculdade de Coimbra que conhece Fernando Pessoa, com o qual acaba por construir uma grande amizade. Começa por dirigir um jornal escolar.
Em 1991 vai para Paris, por estar farto da vida em Lisboa. É em Paris que publica o seu primeiro livro poético " A diperssão”.
Mais tarde volta a Lisboa onde publica "Orpheu" e "A confissão de Lúcio".
Em 1916 acaba por se suicidar, por estar farto da sua vida.
2. O poema que mais gosto é Último Soneto
Que rosas fugitivas foste ali!
Requeriam-te os tapetes, e vieste...
--- Se me dói hoje o bem que me fizeste,
É justo, porque muito te devi.
Em que seda de afagos me envolvi
Quando entraste, nas tardes que apareceste!
Como fui de percal quando me deste
Tua boca a beijar, que remordi...
Pensei que fosse o meu o teu cansaço
Que seria entre nós um longo abraço
O tédio que, tão esbelta, te curvava...
E fugiste... Que importa? Se deixaste
A lembrança violeta que animaste,
Onde a minha saudade a Cor se trava?
Mário de Sá-Carneiro nasceu em Lisboa. Ficou orfão de sua mãe. Como o seu pai iniciou uma vida de viagens, os seus avós ficaram com ele. Frequentou várias faculdades. Mário de Sá-Carneiro acaba por suicidar-se em 24 de Abril de 1916, deixando os seus poemas a fernando Pessoa.
ResponderEliminarentrada de gonçalo - dia 20 de Abril de 2010
ResponderEliminarnao era preciso o gonçalo repetir o mesmo comentario duas vezes,mas mesmo assim,concordo com o comentario do gonçalo
Mário de Sá-Carneiro (Lisboa, 19 de Maio de 1890 - Paris,26 de Abril de 1916)
ResponderEliminarFoi um poeta português, considerado um dos grandes condutores do Modernismo em Portugal.
Nasceu no seio de uma família da alta burguesia, sendo filho e neto de militares. Aos dois anos ficou orfão de mãe, ficando ao cuidado dos avós, para Lisboa.
A sua entrada no mundo da poesa rondou os seus 12 anos, sendo que aos quinze já traduzia Victor Hugo, e com dezasseis, Goethe e Schiller.
Em 1911. com dezanove anos, vai para Coimbra estudar, onde se matricula na Faculdade de Direito mas não chega sequer a concluir o ano. Nesta fase da sua vida conhece o seu melhor e mais compreensivo amigo - Fernando Pessoa -, sendo que este, passado apenas um ano, o introduziuno ciclo dos modernistas.
Com a sua desilusão face a Coimbra, segue para Paris, a fim de prosseguir os estudos superiores. Contudo a vida não foi o que esperava e dentro de algum tempo levava uma vida boémia, andando de café em café e salas de espectáculo, chegando mesmo a passar fome.
Grande parte da sua obra poética foi escrita numa inadaptação social e num estado psicologicamente instável. Entre 1913 e 1914 vem a Lisboa com uma certa regularidade. Na sua cidade natal integrou o primeiro grupo modernista português, juntamente com F. Pessia e Almada-Negreiros , através da publicação do Groupo d'Orpheu.
Em 1915 regressa a Paris, onde escreve cartas ao seu grande amigo, cartas estas que reflectem a sua angústia, o seu descontetamento perante si próprio e sobre aquilo que o rodeava. Nestas cartas podesse observar a evoluação e maturidade do processo de escrita do autor em questão.
Devido ao descontentamento que a vida lhe trazia, o suicídio prematuro foi a sua última escolha.
Mafalda: Sim concordo contigo pois o sujeito poético passou a ideia de que ele não queria que tivessem pena dele, não queria que lhe dessem importância por se ter suicidado, mas sim pelo trabalho que desempenhou em vida.
ResponderEliminarMário de Sá-Carneiro viveu no século XX, nasceu a 19 de Maio de 1890, a sua mãe morreu quando este tinha dois anos e foi viver com os avós. Estudou em Coimbra onde entrou num curso de direito mas não o finalizou. Conhece Fernando Pessoa com quem tem uma trava uma amizade. Inicia a sua vida na literatura quando começa a dirigir o jornal escolar "O Chinó". Em 1911 vai viver para Paris pois estava farto da sua vida monótona que tinha em Lisboa, e é em Paris onde publica o seu primeira trabalho “A Dispersão”. Em 1915 regressa a Portugal e junta-se a Fernando Pessoa e com mais alguns escritores e lançam a revista “Orpheu”. Volta para paris onde se suicida em 1916 com apenas 26 anos, sendo os motivos a sua situação financeira apesar de ser de famílias com boas posses, mas principalmente o desgosto que tinha pela sua vida, pois não conseguiu alcançar o que queria e podemos ver isso em alguns dos seus poemas.
ResponderEliminarMário Sá-Carneiro nasceu em Lisboa no dia 19 de maio de 1890. Os primeiros anos de sua vida são marcados pela dor causada pela morte da mãe, em 1892, quando ele tinha apenas dois anos. Em 1911 matriculou-se na Faculdade de Direito de Coimbra e, no ano seguinte, transfere-se para Universidade de Paris para dar continuidade ao curso de Direito, que não conseguiu concluir. Ainda em 1912 publica a peça teatral "Amizade" e o volume de novelas "Princípio". Nessa época, começa a corresponder-se com Fernando Pessoa. Nessa correspondência já é reflectido o agravamento dos seus problemas emocionais e as ideias de morte e suicídio. Em 1914, além de publicar as obras "Dispersão" e "A confissão de Lúcio", Sá Carneiro intensifica sua correspondência com Fernando Pessoa, a quem envia os seus poemas e projetos de obras, revelando crescentes sinais de pessimismo e desespero. Em 1915, como integrante do grupo modernista em Portugal, participa no lançamento da revista "Orpheu". No segundo volume dessa revista publica o poema futurista "Manucure", que, ao lado do poema "Ode triunfal" de Álvaro de Campos (Heterónimo de Fernando Pessoa), provocam impacto e polémicas nos meios literários. Ainda em 1915 regressa a Paris, onde passa por constantes crises de depressões, que são agravadas por causa das suas dificuldades financeiras. Em 1916, numa carta a Fernando Pessoa, anuncia a sua intenção de suicídio, o que efetivamente ocorreu no dia 26 de Abril, num quarto do Hotel Nice, em Paris. A obra de Mário Sá-Carneiro está intimamente relacionada a sua vivência pessoal, ou seja, revela toda a sua inadaptação ao mundo e a constante busca do seu próprio eu.
ResponderEliminar